quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

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Novo dia.
Aline havia feito o almoço, ela se mostrou uma garota prendada por trás daquelas covinhas no sorriso. De tarde sai da casa dela, precisava colocar a cabeça no lugar, havia acontecido muita coisa na noite passada.
Estranhamente, a sensação ruim daquele pesadelo ainda me perseguia...Um mal estar que perturbava. Foi irônica a maneira que conheci a Aline, durante nossa conversa, ela exitou em dizer o por que de estar naquele lugar àquela hora da noite. Ela parecia ser uma garota bacana, trocamos telefone, eu acabei de sair de um relacionamento, apesar de que ainda penso bastante na Domi.

Enquanto estava deitado na minha cama, sentia a presença de algo, decidi descansar, não sairia de casa mais hoje. Aos poucos o sono começou a me vencer.
Outra vez, tive a visão daquela sinistra figura, desta vez ela veio até mim em meio a um beco escuro e sombrio. Ela deslizava seus dedos até mim, eu continuava imóvel, sem poder me mexer, como se meu corpo não pudesse responder aos comandos básicos do cérebro. Com o dedo indicador, Ela tocou minha testa, fazendo arder fortemente. Senti queimar como se fosse um ferro em brasa penetrando minha cabeça.
Acordei, levantei assustado com o toque do celular encima da cômoda. Ao pegar ele de forma sonolenta, percebi que era Domi. Atendi rapidamente.
_Domi! como va...
_Art....me ajuda...socorro!!!
 
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Requiem da Meia-Noite by Ródjer Goulart is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License.